domingo, 28 de junho de 2009
Visão, audição, tato, oufato e paladar.
Isso se chama sentir. Essa sensação de ausência de um lado maior pra cair e pra acreditar. Essa queda livre de trapézio sem rede. Na dimensão de um olhar perdido, eu me perco também, fuzilada por amores sem solução e sem nexo que vêm de encontro aos meus sentimentos frios e desinteressados. Hoje eu me entrego aos bons vícios e à vontade de estar no lado certo do coração de alguém. Me jogaria, me exporia, correria de peito aberto e moveria o mundo por um ato de reciprocidade maior. Por uma existência e um motivo maiores que realmente sejam relevantes pra essa minha carência de momento.
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