sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Eu prometo.

Quantas quedas são necessárias para que a gente fuja por livre e expontânea vontade de uma ilusão? Antes eu tinha respeito. Hoje, por mais que eu respeite, nem de respeito você é merecedor. Eu passei quatro anos tentando não ser leviana com o coração de ninguém. Eu passei quatro anos me esforçando, mudando, correndo atrás, fazendo com que a importância fosse algo completamente distinta de merecimento. Mas não é.
Na verdade, eu sou trouxa. Acho que todos que depositam uma confiança demasiada naqueles que são ou se tornaram indignos de confiança, são trouxas porque se deixam magoar a toa. E não tem nada pior do que sentimentos a toa, porque eles não me fortalecem.

Um dia perdido, numa sexta feira perdida, no meio de um Divina lotado:
Arthur: Promete pro tio que você nunca vai deixar ninguém magoar esse coraçãozinho?
Bárbara: Prometo.

Está na hora de cumprir o prometido. Por mim, pelo Arthur, pela Lethicia e por mais ninguém. Eu não sou Alice. E vou gritar e acreditar em mim até que me provem o contrário.
Eu me sou. E me basto. Não preciso de nenhuma pessoa leviana com sentimentos esdrúxulos, fracos e pobres atrapalhando meu vento. Eu não preciso de você.







Nenhum comentário: